sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

VOÇÊ SABE O QUE SIGNIFICA TFD OU TRATAMENTO FORA DE DOMICÍLIO

"TFD: mais do que uma sigla, um direito

Pacientes que necessitem de tratar algum tipo de doença que não tenha solução em seu município e ou distante dele mais de 50 km, pode recorrer ao beneficio.

O TFD (Tratamento Fora de Domicílio) é um benefício definido por portaria do governo federal, editada em 24/2/99. Concede ao usuário do SUS (Sistema Único de Saúde) o direito de requisitar, junto a prefeituras ou secretarias estaduais de saúde, auxílio financeiro para tratamento de saúde.

Esse auxílio inclui transporte (aéreo, terrestre ou fluvial), estada e ajuda de custo para alimentação nos tratamentos que precisam ser feitos em cidades distantes 50km do local de origem do paciente, desde que haja possibilidade de cura total ou parcial. Interessados devem procurar mais informações junto ao Conselho Municipal de Saúde de seu município.

Caso o impasse sobre a destinação do dinheiro não seja solucionado, o interessado pode procurar um promotor de Justiça no Fórum da sua Comarca. O promotor poderá instaurar inquérito civil para apurar responsabilidades.

Outras dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone do Ministério da Saúde: 0800 61 1997. Ou pelo site: www.saude.gov.br


ENTRE FORTALEZA E UPANEMA

Depois de uma semana ausente da terrinha, acompanhando meu filho  Guilherme  para um tratamento de saúde, estou de volta a minha terra querida, mas, por poucos dias. Desde já quero informar aos meus amigos leitores que não tenho tempo determinado para retormar as atividades deste blog, como também  apresentar o JORNAL DA LIBERDADE, que vai ao ar de segunda a sexta- feira sempre a partir das 11:30 pelas ondas da 104 FM. Confiando em DEUS que tudo vai da certo em breve estarei de volta.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Jorge Luiz e Luiz Jairo podem unir forças visando 2012

O ex-prefeito de Upa­ne­ma, Jorge Luiz (PMDB) vem tra­ba­lhan­do no sen­ti­do de as­se­gu­rar a opor­tu­ni­da­de de vol­tar a dis­pu­tar a pre­fei­tu­ra em 2012. Mesmo fi­lia­do ao PMDB, mesmo par­ti­do da pre­fei­ta Ma­ris­te­la Frei­re que tem di­rei­to a dis­pu­tar a ree­lei­ção, o ex-prefeito vem se reu­ni­do com fa­mi­lia­res, ami­gos e cor­re­li­gio­ná­rios para ava­liar a pos­si­bi­li­da­de de dei­xar o PMDB para dis­pu­tar a su­ces­são mu­ni­ci­pal Du­ran­te o final de se­ma­na, Jorge Luiz par­ti­ci­pou de uma reu­nião da qual par­ti­ci­pa­ram seu irmão Cé­li­ton Luiz e o atual vice-prefeito, Ma­nuel Be­zer­ra, o Ma­ne­zi­nho (PMDB), que é primo de Jorge e Cé­li­ton.

A reu­nião teve como prin­ci­pal as­sun­to uma pos­sí­vel alian­ça entre o grupo do ex-prefeito Jorge com o grupo do ex-candidato a pre­fei­to de Upa­ne­ma, Luiz Jairo Be­zer­ra (PSB), que foi der­ro­ta­do por Jorge nas úl­ti­mas três elei­ções mu­ni­ci­pais.

A pro­pos­ta é fazer com que Ma­ne­zi­nho acei­tas­se a idéia de uni­fi­ca­ção dos dois gru­pos, já que ele apa­re­ce como prin­ci­pal en­tra­ve para o fe­cha­men­to do acor­do. Ma­ne­zi­nho tem se mos­tra­do ir­re­du­tí­vel na de­ci­são de não acei­tar a união. Du­ran­te a reu­nião ele expôs os mo­ti­vos pelos quais não quer acei­tar se aliar ao grupo de Luiz Jairo, ci­tan­do como exem­plo o fato de ser o vice-prefeito do PMDB além de ficar sem dis­cur­so ao se aliar com o até então grupo rival po­li­ti­ca­men­te.

Em con­ver­sas com pes­soas pró­xi­mas, Cé­li­ton Luiz negou que Ma­ne­zi­nho tenha se ne­ga­do a se unir ao grupo de Luiz Jairo e afir­mou ainda que as ne­go­cia­ções com o grupo do ex-candidato a pre­fei­to con­ti­nuam ocor­ren­do de forma tran­qüi­la.

Em Upa­ne­ma os ana­lis­tas da po­lí­ti­ca local acre­di­tam que dian­te da ad­mi­nis­tra­ção de­sas­tro­sa da pre­fei­ta Ma­ris­te­la a união dos dois gru­pos com o in­tui­to de tomar o co­man­do da pre­fei­tu­ra é ape­nas uma ques­tão de tempo. Para mui­tos até o car­na­val de­ve­rá ser anun­cia­da a alian­ça entre o grupo de Jorge Luiz e Luiz Jairo, com o apoio ou não de Ma­ne­zi­nho.

Desde que dei­xou a pre­fei­tu­ra de Upa­ne­ma, Jorge Luiz tem evi­ta­do falar em seu re­tor­no a po­lí­ti­ca, no en­tan­to tem sido evi­den­te sua atua­ção mesmo que de forma dis­cre­ta nos bas­ti­do­res. O ex-prefeito tem evi­ta­do expor pu­bli­ca­men­te suas cri­ti­cas a ges­tão da atual pre­fei­ta, mas seus prin­ci­pais alia­dos, tem de­mons­tra­do in­sa­tis­fa­ção com Ma­ris­te­la que tem se des­gas­ta­do po­li­ti­ca­men­te.

A pre­fei­ta tem des­cum­pri­do acor­do com alia­dos e tam­bém tem sua ima­gem des­pres­ti­gia­da entre os ser­vi­do­res mu­ni­ci­pais, atuan­do de forma con­tra­ria a po­lí­ti­ca de va­lo­ri­za­ção dos ser­vi­do­res pra­ti­ca­da pelo ex-prefeito.

FONTE:
CORREIO DA TARDE

Descaso da prefeita Maristela leva professores a ameaçarem greve

O Sin­di­ca­to dos Ser­vi­do­res Pú­bli­cos Mu­ni­ci­pais de Upa­ne­ma - SIND­SER­PUP rea­li­zou na manhã da ul­ti­ma segunda-feira (31), no ple­ná­rio da Câ­ma­ra Mu­ni­ci­pal de Ve­rea­do­res, mais uma reu­nião para dis­cu­tir as­sun­tos de in­te­res­se da ca­te­go­ria. Os prin­ci­pais temas de­ba­ti­dos foram a pos­si­bi­li­da­de da ca­te­go­ria de pro­fes­so­res de­fla­grar uma greve já no iní­cio do ano le­ti­vo. Discutiu-se in­clu­si­ve uma pa­ra­li­sa­ção en­vol­ven­do todas as ca­te­go­rias que não estão re­ce­ben­do rea­jus­te dos sa­lá­rios, nem es­ta­riam re­ce­ben­do o be­ne­fi­cio da pro­du­ti­vi­da­de.

Ficou de­ci­di­do que as dis­cus­sões e reu­niões con­ti­nua­rão pelas pró­xi­mas duas se­ma­nas, até o ini­cio da Se­ma­na Pe­da­gó­gi­co que terá ini­cio no dia 7 de fe­ve­rei­ro. Caso as ne­go­cia­ções com a pre­fei­ta Ma­ris­te­la Frei­re (PMDB) não avan­cem a ca­te­go­ria en­tra­rá em greve e não ini­cia­rá o ano le­ti­vo de 2011.

De acor­do com Ro­se­mary Ca­bral que pre­si­de o SIND­SER­PUP, a maior di­fi­cul­da­de dos ser­vi­do­res seria o fato da pre­fei­ta não abrir es­pa­ço para ne­go­cia­ções em torno do rea­jus­te sa­la­rial. "Essa in­tran­si­gên­cia da pre­fei­ta está fa­zen­do com que os ser­vi­do­res mu­ni­ci­pais amea­çam ini­ciar uma greve por tempo in­de­ter­mi­na­do em todas as re­par­ti­ções mu­ni­ci­pais", disse a pre­si­den­te. De acor­do com re­la­to da di­re­to­ria do Sin­di­ca­to, a pre­fei­ta Ma­ris­te­la não tem de­mons­tra­do ne­nhu­ma dis­po­si­ção em abrir dia­lo­go para tra­tar das rei­vin­di­ca­ções da ca­te­go­ria, fato que tem ge­ra­do in­sa­tis­fa­ção na ci­da­de.
 
Além da falta de rea­jus­te sa­la­rial, os ser­vi­do­res eles tam­bém re­cla­mam da falta de con­di­ções de tra­ba­lho em al­gu­mas áreas como a edu­ca­ção e lim­pe­za da ci­da­de e a falta de dis­po­si­ção por parte da pre­fei­ta para dia­lo­gar sobre o as­sun­to, já que essa ques­tão já vem sendo de­ba­ti­da pelos ser­vi­do­res há mais de dois anos, sem que a pre­fei­ta tenha es­bo­ça­do ne­nhum in­te­res­se em so­lu­cio­nar a si­tua­ção. "Há mais de dois anos es­ta­mos ten­tan­do sem su­ces­so uma au­diên­cia para tra­tar do rea­jus­te. Além da falta de rea­jus­te, nós não con­se­gui­mos se­quer uma au­diên­cia com a pre­fei­ta para de­ba­ter o as­sun­to. A pre­fei­tu­ra sem­pre alega que não tem con­di­ções, mas acre­di­ta­mos mesmo que é que falta von­ta­de por parte da ad­mi­nis­tra­ção", disse a pre­si­den­te do Sind­ser­pup.
 
Os sin­di­ca­lis­tas in­for­ma­ram ainda que os pro­fis­sio­nais da área da Saúde estão sem re­ce­ber as gra­ti­fi­ca­ções desde o mês de se­tem­bro de 2010. "Já ten­ta­mos au­diên­cia com a pre­fei­ta desde julho de 2010, quan­do foi sus­pen­so o pa­ga­men­to da pro­du­ti­vi­da­de de todos os ser­vi­do­res da saúde, mas nunca somos aten­di­dos ou quan­do somos re­ce­bi­dos as ne­go­cia­ções não avan­çam em nada.

Já en­via­mos ofí­cios, mas não adian­ta. Isso tem nos le­va­do a co­gi­tar a pos­si­bi­li­da­de de pa­ra­li­sa­ção das ati­vi­da­des", disse a pre­si­den­te do Sin­di­ca­to, acres­cen­tan­do que na manhã de ontem a ques­tão che­gou até o pro­mo­tor Flá­vio Ser­gio Pon­tes, que ga­ran­tiu abrir um in­qué­ri­to para in­ves­ti­gar o caso.
 
Ela disse ainda que sobre o Plano de Car­gos, Car­rei­ra e Sa­lá­rios, o sin­di­ca­to afir­ma que o pro­je­to es­ta­va tra­mi­tan­do na Jus­ti­ça, mas que foi fir­ma­do um acor­do entre a ca­te­go­ria e a pre­fei­tu­ra de que o caso fosse ar­qui­va­do e uma ne­go­cia­ção entre as par­tes ha­ve­ria in­for­mal­men­te, no en­tan­to a Pre­fei­tu­ra não cum­priu a sua parte no acor­do e o PCCS ainda não foi de­fi­ni­do, mesmo já tendo sido san­cio­na­do pelos ve­rea­do­res, já que a pre­fei­ta Ma­ris­te­la Frei­re de­ci­diu pelo vetar o pro­je­to. "Gos­ta­ría­mos de avan­çar nes­sas ne­go­cia­ções e ga­ran­tir nos­sos di­rei­tos sa­la­riais, mas in­fe­liz­men­te a pre­fei­ta não quer co­la­bo­rar, por­tan­to se não hou­ver qual­quer en­ten­di­men­to fa­re­mos uma nova greve no mu­ni­cí­pio", as­se­gu­rou a pre­si­den­te.

Fabiano Souza

CORREIO DA TARDE