A guarda municipal foi criada ha sete anos atrás no governo do ex prefeito Jorge Luiz, na época foi realizado um concurso publico para admissão dos dezoito integrantes da mesma. O objetivo da guarda é proteger o patrimônio publico de nosso município, contando com uma equipe formada por dezoito homens no total, hoje a guarda é um sinônimo de respeito em nosso município.
É justamente respeito, o que a categoria reivindica no momento, eles alegam que desde inicio a atual administração vem impondo regras absurdas de trabalho e que dessa forma não tem condições de realizar um trabalho adequado por parte deles.
Os guardas que vieram trabalhar ontem foram surpreendidos com a sede fechada, por quer o supervisor Nilo trancou e levou a chave, alegando que eles estavam dispensados e podia todos ir para suas casas, mesmo assim, eles queriam que o supervisor viesse, pelo menos, abrir a sede para bater o ponto, mas, infelizmente o mesmo não foi encontrado e o seu celular estava desligado ou fora de área. Os guardas ficaram em frente à sede que fica no centro da cidade inconformados com o que estava acontecendo, ligaram para a reportagem do ARROCHE O NÓ solicitando a nossa presença para fazer o devido registro e, ao mesmo tempo, tornar público o que vem acontecendo com aquela categoria.
A guarda tem uma estrutura de duas motos para fazer a ronda, mas essas motos encontram-se guardadas na sede, somente nos fins de semana é que se pode tirá-las da garagem para realizar a ronda. O supervisor da guarda alega que no meio da semana não há necessidade de uso das motos.
O outro fato alegado pela categoria diz respeito a regra imposta pelo supervisor e o secretário de que nenhum deles, que não seja habilitado, pode pilotar a moto, mesmo em serviço, correto, porém, já foi visto em outra oportunidade um filho de um secretario municipal trafegando em uma dessas motos, o que é pior, pois o mesmo nem chega a ser funcionário do município. Relata um GM.
A revolta dos guardas municipais, é tão somente a forma de como eles são tratados pelo supervisor Nilo. Eles acusam o supervisor de não cumprir a sua carga horária de trabalho exigida, pois, o mesmo tem outra atividade independente e no pouco espaço de tempo que vem a sede é fazendo ameaças constantes e colocando faltas naqueles que não fizer do seu jeito. Eles acreditam que tudo isso tem um aval da prefeita Maristela, que sabe do que vem acontecendo dentro da guarda e principalmente o que vem fazendo o supervisor, pois o mesmo trabalha de forma errada, e há tempos que eles reivindicam a mudança do mesmo, sem sucesso.
Outra GM que prefere não se identificar, com medo de represália, cita uma regra imposta nos últimos meses, chamada de pontos fixos, quando o guarda que estiver em seu ponto não pode sair de forma alguma para atender um chamado de algum companheiro que necessitar de ajuda, pois está sujeito a sofrer uma falta. Outra reclamação desses pontos fixos é a falta de estrutura, eles não tem como sequer tomar água, dependem exclusivamente de vizinhos para tomar um copo de água se for durante o dia, e, se for em horário noturno ficam a noite toda com cede.
A reportagem do blog tentou um contato com o supervisor da guarda, Sr. Nilo, para ouvir o que tem a dizer dessas acusações, mas, infelizmente não obtivemos resultado, pois, o telefone do mesmo encontrava-se na caixa postal.